Suicídio Leva ao Sofrimento?!
Ainda assim,
vemos céticos que acusam os espíritas de usar o medo como arma de convencimento. É claramente
irracional desprezar evidências, quaisquer que
sejam elas, o que se aplica também às resultantes da mediunidade, que sinalizam
que o suicídio leva ao sofrimento. Contra essas, o recurso final é "negar
sistematicamente", por isso nos posicionamos tanto aqui contra o ceticismo.
Ora, se evidências de sofrimento certo não servem para convencer alguém
da inconveniência de um ato, nenhum outro argumento será suficiente.
16. A
incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as ideias materialistas, numa
palavra, são os maiores incitantes ao suicídio; ocasionam a covardia moral.
Quando homens de ciência, apoiados na autoridade do seu saber, se esforçam por
provar aos que os ouvem ou leem que estes nada têm a esperar depois da morte,
não estão de fato levando-os a deduzir que, se são desgraçados, coisa melhor
não lhes resta senão se matarem? Que lhes poderiam dizer para desviá-los dessa consequência?
Que compensação lhes podem oferecer? Que esperança lhes podem dar? Nenhuma, a
não ser o nada. Daí se deve concluir que, se o nada é o único remédio heroico,
a única perspectiva, mais vale buscá-lo imediatamente e não mais tarde,
para sofrer por menos tempo.
A propagação das ideias materialistas é, pois, o
veneno que inocula a ideia do suicídio na maioria dos que se suicidam, e os que
se constituem apóstolos de semelhantes doutrinas assumem tremenda
responsabilidade. Com o Espiritismo, tornada impossível a dúvida, muda o
aspecto da vida. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente
para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a
resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em
suma, a coragem moral. ("O
Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 5, O Suicídio e a Loucura).
Ao invés de se fixar no
sofrimento, a crença na vida futura antevê o estado de felicidade em que se
encontrará o ser depois de passar pelas dificuldades da existência Uma verdadeira
revolução opera naquele que adquire a certeza da continuidade da vida. Ele sabe
que o sofrimento é transitório e que, mesmo se sua vida material terminar,
continuará a existir em outro estado, livre da matéria e das vicissitudes por
ela impostas. Essa é a verdadeira visão espírita, aquela que deverá assinalar
uma mudança completa na maneira como encaramos o sofrimento e a morte.
Fonte: http://eradoespirito.blogspot.com.br
Por: Sheila Matos
Comentários
Postar um comentário