Modifique a sua sintonia praticando a caridade
A
insatisfação é a sensação de vazio interior. É um sentimento de desagrado que
possui a capacidade de envolver-nos nesta sintonia durante determinados
momentos ou até durante toda a vida.
Como
trazemos conosco um padrão comportamental de outras vivências corpóreas, a
insatisfação latente, em maior ou menor grau, pode manifestar-se como um traço
de personalidade, exigindo que libertemo-nos desta sintonia antes que a mesma
possa nos envolver e sufocar, provocando sintomas ou crises de depressão.
Existem opções
para que esta "libertação do passado", aos poucos, possa acontecer. A
primeira opção é o autoconhecimento através de uma metodologia terapêutica
segura que trabalhe o conteúdo inconsciente da vida atual da pessoa,
relacionado ao conteúdo de revivências de vidas passadas através da regressão,
pois é somente por intermédio da conscientização progressiva do que somos e do
que poderemos mudar é que alcançaremos consideráveis níveis de autoconhecimento.
A segunda
opção é pela prática da caridade consciente, escolha que requer de nós
abnegação, doação e discernimento. E são muitas as formas de praticar-se
caridade, principalmente se observarmos que vivemos em uma realidade social
considerada terceiro-mundista. E é esta realidade social de mais baixa renda familiar
que, ao construir uma rede de solidariedade comunitária de ajuda mútua para
minimizar o sofrimento humano, costuma mostrar-nos o primeiro e mais belo
exemplo de caridade nas relações humanas.
A busca do sossego, da ausência de ruídos em nossa volta é sintoma de que precisamos de momentos de recolhimento para pensar, refletir ou meditar. Assim como necessitamos de oxigênio para respirar, precisamos destes momentos inúmeras vezes durante a nossa existência.
A busca do sossego, da ausência de ruídos em nossa volta é sintoma de que precisamos de momentos de recolhimento para pensar, refletir ou meditar. Assim como necessitamos de oxigênio para respirar, precisamos destes momentos inúmeras vezes durante a nossa existência.
É nas
experiências de silêncio exterior que temos a oportunidade de voltarmos para o
nosso interior, baixando o foco do ego e direcionando o mesmo foco para a
essência... o eu verdadeiro. E é nestes momentos que pelo menos uma vez já nos
perguntamos: "O que é praticar a caridade?"
Praticar
caridade é despertar para os valores espirituais em nossas vidas. É falar a
linguagem do coração além da sintonia das limitações impostas pelo ego. É
sentir o fluir da energia da bondade em nós em relação ao "outro", e
perceber nesta inter-relação, algo parecido com o exemplo deixado por Jesus
Cristo.
Fazer caridade é abdicar do orgulho e da vaidade em prol do verdadeiro significado da vida: o crescimento consciencial pela prática do amor liberto de interesses mesquinhos. É ultrapassar os limites do comum e perceber que existe "algo" que nos estimula e impulsiona para o sentido da vida e para a felicidade que está nas coisas simples e verdadeiras.
Fazer caridade é abdicar do orgulho e da vaidade em prol do verdadeiro significado da vida: o crescimento consciencial pela prática do amor liberto de interesses mesquinhos. É ultrapassar os limites do comum e perceber que existe "algo" que nos estimula e impulsiona para o sentido da vida e para a felicidade que está nas coisas simples e verdadeiras.
Praticar
caridade é colocar-se na situação do outro, sentindo a sua dor e o seu
sofrimento. É doar amor em benefício do semelhante e, por intermédio desta
relação, aprender com a própria experiência. É nutrir esperanças, vislumbrando
um amanhã melhor para a humanidade.
Fazer
caridade é exercitar sentimentos nobres como o sentimento de libertação das
exigências e satisfações narcisistas do eu inferior, pois é com outro olhar: o
da contemplação das expectativas e necessidades do outro, que projetamos o amor
incondicional e não-egóico.
A
insatisfação, portanto, nada mais é que desconhecimento de si mesmo. É o vazio
interior que necessita de preenchimento do que está faltando: autoconhecimento
e (ou) a prática consciente da caridade. As duas opções, se associadas, têm a
capacidade natural de elevar-nos, modificando consideravelmente a nossa
sintonia e o padrão vibratório-comportamental que acompanha-nos há séculos.
Fonte:
http://somostodosum.ig.com.br/
Autor: Flávio Bastos
Autor: Flávio Bastos
Por:
Matheus Henrique
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