Como a Doutrina Espírita lida com a intolerância religiosa?

Nem sempre o problema é a religião em si. O comportamento rígido embutido historicamente nas religiões e algumas agremiações, alimentam esses equívocos de mentalidade.

É preciso levar em conta também que quando se trata de conflitos de crenças e ideologias, a arrogância, a prepotência, a incapacidade de compreender e de aceitar o diferente assumem proporções mais agressivas. Sabe qual é a raiz de tudo isso? O orgulho e o egoísmo, aliado ao fanatismo da exclusividade.

A proposta espírita é tratar a fé cristã racionalmente. Portanto propõe a exposição e não a imposição.

Como consequência não faz proselitismo. Kardec dizia que o Espiritismo seria mais indicado para os sem religião. Reafirmava que sempre seria melhor um bom religioso de qualquer outra religião do que um mau espírita.

O Espiritismo frente às outras religiões não se coloca como a religião do futuro, mas o futuro das religiões. Por quê? A pesquisa que empreendeu sobre a fenomenologia das relações entre espíritas nas suas várias dimensões, pode interessar e atualizar o posicionamento das religiões.

“Qual é o verdadeiro sentido da palavra caridade, como entendia Jesus? Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias, perdão das ofensas”. (O Livro dos Espíritos, pergunta 886).

Somente com a prática da caridade é que o mundo conquistará a tolerância religiosa de que tanto necessitamos.

E você? Como tem lidado com o pensamento divergente?

Fonte: http://radioboanova.com.br/
Por: Sheila Matos

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