Em Defesa da Vida (Parte 2)
No
raciocínio espiritualista e espírita o suicídio não é aceito. A literatura
espírita é muito rica de informações sobre estados espirituais de suicidas.
Como exemplo, destacamos trecho da magistral obra Memórias de um suicida:
[...] O que há é o
desaponto, a surpresa aterradora daquele que se sente vivo a despeito de se
haver arrojado na morte! É a revolta, a praga, o insulto, o ulular de corações
que o percutir monstruoso da expiação transformou em feras! O que há é a consciência
conflagrada, a alma ofendida pela imprudência das ações cometidas, a mente
revolucionada, as faculdades espirituais envolvidas nas trevas oriundas de si
mesma” [...]
Como
também não é cabível a falsa ideia piedosa com que muitas vezes se apresenta a
opção da eutanásia. O doente terminal e sua família necessitam bem aproveitar o
teste da dor e das limitações: “Confia no bom Deus, que fez a ventura e permite
a tristeza”.
A
difusão dos princípios espíritas tem um papel educativo que deve ser trabalhado
dentro e fora do Movimento Espírita: “[...] A reencarnação é o meio, a educação
divina é o fim. [...]”
Ao
longo da existência, o processo educativo é a principal profilaxia da
violência, a começar pelo ambiente doméstico, pois “a melhor escola ainda é o
lar”, e o apoio social, poiso s laços familiares e sociais são interligados.
O
respeito à vida em todas as etapas tem sido objeto e preocupação da Federação
Espírita Brasileira. Em 1994, a FEB implantou a Campanha Em Defesa da Vida, abordando os temas: aborto, drogas, eutanásia,
suicídio e violência. O conselho Espírita Internacional discutiu várias vezes o
tema e incumbiu a Federação Espírita Portuguesa da elaboração de uma Campanha
internacional, que foi aprovada, e também definiu que este seja o tema central
do 8º Congresso Espirita Mundial, programado para se realizar, em 2016, na
cidade de Lisboa.
Fonte: Livro: “O
Livro dos Espíritos” (Allan Kardec); “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (Allan
Kardec); “Conduta espírita” (Waldo Vieira/Pelo espírito André Luiz); “Memórias
de um suicida” (Yvonne Amaral Pereira/Pelo espírito Camilo Cândido Botelho); “Missionários
da Luz” (Chico Xavier/Pelo espírito André Luiz); “O Consolador” (Chico
Xavier/Pelo espírito Emmanuel);
Site: www.febnet.org.br
Autor: Antonio
Cesar Perri de Carvalho
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