Homossexual?
Embora a liberdade e a igualdade façam parte do código de Direitos Humanos, as diferenças muitas vezes não são respeitadas, o que envolve diretamente a questão da orientação sexual.
Embora nos dias de hoje pareça inconcebível acreditar, até 1973 o homossexual foi considerado como uma doença pela Associação Americana de Psiquiatria, e no Brasil somente em 1985 deixou de ser conceituado como um desvio sexual pelo Conselho Federal de Psicologia.
Pode-se dizer que nesse sentido ocorreu uma evolução, pois desde então passou a não ser mais vista pela ciência como doença que necessitava de cura, mas uma orientação sexual diante de uma diversidade de gêneros.
Outro ponto importante foi o reconhecimento pelo Estado das uniões homoafetivas, o que não ocorria antes. O termo homoafetivo foi criado para diminuir a conotação pejorativa que se dava aos relacionamentos entre casais do mesmo sexo.
Embora avanços tenham sido conquistados, em especial com as novas gerações e a constituição de novos modelos familiares, a questão do homossexual tem sido acompanhada ao longo do tempo por muitas dificuldades, medos e incompreensão.
Buscando compreender ainda sobre o homossexual sob a visão espiritual, entende-se que as razões mais profundas para as nossas tendências vão muito além da vida presente, carregando o espírito imortal lembranças marcantes de muitas encarnações, ora como homem, ora como mulher. Essas experiências podem deixar impressões marcantes no espírito e em seus campos energéticos.
Encontramos nas falas de Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier no livro Vida e Sexo: “Obviamente compreensível, em vista do exposto, que o Espírito no renascimento, entre os homens, pode tomar um corpo feminino ou masculino, não apenas atendendose ao imperativo de encargos particulares em determinado setor de ação, como também no que concerne a obrigações regenerativas”.
Acrescenta ainda: “Observadas às tendências homossexuais dos companheiros reencarnados nessa faixa de prova ou de experiência, é forçoso se lhes dê o amparo educativo adequado, tanto quanto se administra instrução à maioria heterossexual “.
Explica a Doutrina Espírita que vivemos e passamos por diferentes oportunidades de reencarnação com objetivo de progresso, necessitamos ter responsabilidade sobre nossos atos independente da situação.
Outro aspecto que não pode ser esquecido é a família e seu papel no acolhimento amoroso de um filho, seja ele heterossexual ou homossexual o ajudando em suas escolhas para um caminho de crescimento espiritual.
Quanto à postura de cada um diante do próximo, seja qual for a necessidade, deixamos como reflexão o ensinamento do Cristo sobre o não julgamento: “Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós.” (Mateus, VII: 1-2).
Fonte: Blog Mundo Maior
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