REPOST: De que vale fazer uso da liberdade que aprisiona?
A origem do carnaval se dá na idade média e foi reconhecida pela igreja católica durante a como a data em que antecede a quaresma. Segundo a maioria dos historiadores, a palavra “carnaval” vem da expressão em latim “carnem levare”, que significa “retirar ou ficar livre da carne”.
É o período que, em tese, serve como uma “libertação do espírito”, pois após o carnaval vem a festa da quaresma, momento que serviria para a meditação e celebração ao sacrifício do mestre Jesus em nosso nome.
É sabido por todos os espíritas que somos dotados de livre arbítrio, logo somos livres para agirmos como decidir nossa consciência. Porém, carnaval vem com a proposta tentadora de que podemos ser quem nós quisermos sem que haja um julgo social para as nossas atitudes.
Entretanto, nós como espíritas temos o dever de saber que somos escravos de nossa liberdade quando as atitudes que tomamos fazem com que nos afastemos dos deveres que nos foram confiados aqui na Terra.
Então, no carnaval, mais do que nunca devemos “orar e vigiar”. Vigiar a nós mesmos, para que não sejamos reféns de atitudes impensadas. Não devemos ignorar o caráter de manifestação popular que possui o carnaval e a sua importância na cultura brasileira.
Mas é sempre válido refletirmos sobre os excessos de toda ordem que ocorrem nessa época, e por fim, cabe ainda uma indagação para que possamos nos guiar quando pensarmos em agir com excessos: de que vale fazer uso da liberdade que aprisiona? Nós não devemos nos esquecer de quem somos. Devemos sim, vigiar nossos atos e pensamentos. Não somente no carnaval, que sem dúvidas são dias que merecem atenção redobrada, mas também em todos os outros dias do ano, afim de que não sejamos “escravos da nossa própria liberdade”.
Autor: Raphael Cardoso - Mundo Jovem Espírita
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