MÃE, ESPIRITISMO E AMOR


É inegável o sentimento de amor de mãe por um filho. Esse amor é tão grande que parece ser o exemplo mais parecido, na Terra, com o amor de Jesus Cristo pela humanidade. Esse ser de luz que reencarnou nesse planeta e deu a própria vida corporal para nos ensinar a AMAR e SERVIR. Uma mãe também é capaz de dar a própria vida para ter a do filho de volta.

Para a doutrina espírita, a maternidade é mais uma demonstração da providência e misericórdia Divina.  Experimentando a maternidade, é possível para o espírito participar da obra do Pai celestial, reencontrando desafetos de vidas passadas e realinhando-se com eles ou servindo de suporte para trazer ao mundo seres que contribuirão para o crescimento moral e intelectual desse planeta. Oportunidade máxima de evolução espiritual, aprendendo a amar!

Que as mães se tornem "desnecessárias" com o tempo (frase atribuída ao Dalai Lama). Desnecessária não significa ter deixado de amar. Significa compreender que cada ser tem a sua trajetória e precisa construir o seu próprio caminho, assumindo as suas próprias escolhas.

Qualquer que seja a razão para reencarnar como mãe, deve-se lembrar do papel fundamental a ser exercido: contribuir com a formação de seres humanos de BEM, lembrando-lhes sobre a presença de Deus em nós e a imortalidade da alma. Isso, necessariamente, exige que os filhos sejam ensinados a desenvolver autonomia, independência e confiança em si mesmo. Mantê-los superprotegidos pode deixá-los incapazes para enfrentar os desafios que a vida certamente, irá impor.

Lembremos de Madre Teresa de Calcutá e a sua magnânima sabedoria sobre a maternidade:

"Ensinarás a voar... Mas não voarão o teu voo. Ensinarás a sonhar... Mas não sonharão o teu sonho. Ensinarás a viver... Mas não viverão a tua vida. Ensinarás a cantar... Mas não cantarão a tua canção. Ensinarás a pensar... Mas não pensarão como tu. Porém, saberás que cada vez que voem, sonhem, vivam, cantem e pensem... estará a semente do caminho ensinado e aprendido!"

Allan Kardec, no Livro do Espíritos, não esqueceu de interrogar sobre o amor maternal: 

890. O amor maternal é uma virtude ou sentimento instintivo, comum aos homens e aos animais?

-É uma coisa e outra. A Natureza deu à mãe o amor pelos filhos, no interesse de sua conservação; mas no animal, esse amor é limitado às necessidades materiais: cessa quando os cuidados se tornam inúteis. No homem, ele persiste por toda a vida e comporta um devotamento e uma abnegação que constituem virtudes; sobrevive mesmo a própria morte, acompanhando o filho além da tumba. (...)    

E como é impossível falar de maternidade sem falar da essência de Deus em nós, segue a nossa mensagem para todas os espíritos que 'estão mãe' nessa encarnação neste dia especial...

Fonte: https://casadocaminho-pae.org.br

Comentários

Postagens mais visitadas