Doação de Sangue!
Doar
sangue é um ato de caridade? Nós, espíritas, estamos conscientes da grandeza
deste ato?
Veremos
então. Se eu considero que uma determinada pessoa necessite de uma transfusão
de sangue em função de uma cirurgia ou qualquer outro procedimento que seja
urgente para lhe salvar a vida. Entende-se que isso pode acontecer a qualquer
um de nós, em qualquer lugar desse planeta. E, se eu entendo que essas
necessidades só são supridas com a doação de sangue, então concluo que esse ato
é Cristão, caridoso e humilde, pois quem doa, normalmente, não sabe para quem está
doando.
Como explicar, sob o ponto de vista espiritual, ser precisa a
comunicação constante da mídia, convocando a população para se engajar na prática
grandiosa da doação?
A Doutrina Espírita ensina que vivemos em um planeta, denominado de
provas e expiações, correspondente a uma estância importantíssima, destinada ao
nosso aprimoramento e aprendizado espiritual, desde que nos encontramos em uma
fase incipiente na evolução do espírito, transitando essencialmente pelas
trilhas da ignorância, presos ainda às algemas do desamor, cativos da
insensibilidade e subjugados à tirania do egoísmo avassalador.
“Há
numerosos companheiros da pregação salvacionista que, de bom grado, se elevam a
tribunas douradas, discorrendo preciosamente sobre os méritos da bondade e da
fé, mas, se convidados a contribuir nas boas obras, sentem-se feridos na bolsa
e recuam apressados, sob disparatadas alegações. Impedimentos mil lhes proíbem
o exercício da caridade e afastam-se para diferentes setores, onde a boa
doutrina lhes não constitua incômodo à vida calma. Efetivamente, no entanto, na
prática legítima do Evangelho não nos cabe apenas gastar o que temos, mas
também dar do que somos.” (Fonte Viva, Francisco C. Xavier, Ditado pelo
Espírito Emmanuel, 53-Na Pregação)
E, em nosso íntimo, ressoarão as palavras do nosso
querido Mestre Jesus: “Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a
um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes.”
(Mateus 25:40).
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