Relação entre pais e filhos:


A relação entre pais e filhos nem sempre é um mar de rosas. A visão infantilizada dos filhos, o sentimento de posse e a superproteção, a projeção de sonhos e frustrações na figura dos filhos, a ausência de diálogo, as preferências, maus tratos físicos e psicológicos, as queixas e reclamações permanentes, são algumas provas do mar de espinhos em que o Lar pode se converter. E não nos esqueçamos das possíveis antipatias e aversões entre pais e filhos, entre irmãos, decorrentes de anteriores experiências reencarnatórias.

Por outro lado, atitudes de revolta, rebeldias e julgamentos implacáveis dos pais, naturezas contrárias a qualquer aconselhamento que muitos filhos e filhas apresentam em suas condutas, fornecem combustível para o conflito de gerações nos lares.

Sabiamente, nos ensina o Espírito Joanna de Ângelis que o lar deve manter o clima de camaradagem como essencial à boa e feliz convivência. Afirma ainda na obra Constelação Familiar que o lar deve ser local de alegria, prazer, júbilos e onde as festividades devem ser programadas para auxiliar na construção de bons relacionamentos sociais.

Ideia sempre disseminada na nossa cultura popular e de modo geral verdadeira: o jovem, de modo geral, não pensa que um dia vai ser velho (isto é, se conseguir chegar à velhice). Chegar à estação da velhice é, sem dúvida, uma experiência que pode ser rica, principalmente a partir do conceito da transitoriedade da experiência física e da continuidade da essência espiritual.

Fonte: Livro “O Jovem Espírita Quer Saber” – 2º Edição

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