Visão diferentes de mundos

Por mais que os processos sociais e educativos tenham assumido historicamente um papel meramente transmissivo dos padrões culturais, conservador e reprodutor do status quo, impossível se tornou controlar as visões diferenciadas de mundo, de ida, surgidas naturalmente pelas diferenças individuais, intelectuais e de níveis evolutivos das criaturas humanas. Por mais fechado e violento que seja um grupo, não poderá exercer domínio completo sobre as consciências, a curiosidade, as leituras de mundo, as conquistas do espírito imortal.

Nas relações do mundo adulto com as gerações mais novas, os primeiros geralmente buscam impor suas verdades com base no argumento da experiência adquirida, mesmo que seja para poupar mais jovens daquilo que julgam pernicioso ou que lhes cause sofrimento. Alcançando estágios mais avançados de pensamentos, as novas gerações, com suas experiências próprias, também vão gerando suas formas de compreender o mundo e de nele interferir. Abre-se, desse modo, o caminho das mudanças e, se não houver o espaço para o diálogo entre adultos e jovens, o conflito se apresentará com maior ou menor intensidade.

Fonte: Livro “O Jovem Espírita Quer Saber” – 2º Edição
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