E quais são os fundamentos básicos do Espiritismo?
A existência de Deus que é o Criador,
causa primária de todas as coisas. A Suprema Inteligência. É eterno, imutável,
imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom.
A imortalidade da alma ou espírito. O espírito é o
princípio inteligente do Universo, criado por Deus, para evoluir e realizar-se
individualmente pelos seus próprios esforços. Como espíritos já existíamos
antes do nascimento e continuaremos a existir depois da morte do corpo.
A reencarnação. Criado simples e
sem nenhum conhecimento, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino.
Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher
entre o bem e o mal. Tem a possibilidade de se desenvolver, evoluir,
aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na
escola, passando de uma série para outra, através dos diversos cursos. Essa
evolução requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la encarnando no
mundo e reencarnando, quantas vezes necessárias, para adquirir mais
conhecimento, através das múltiplas experiências de vida. O progresso adquirido
pelo espírito não é somente intelectual, mas, sobretudo, o progresso moral.
Não nos lembramos das existências
passadas e nisso também se manifesta a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do
mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos
prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver
entre eles atualmente. Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são
nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos que, presentemente, se
encontram junto de nós para a reconciliação. A reencarnação, desta forma, é a
oportunidade de reparação, assim como é, também, oportunidade de devotarmos
nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual. Pelo
mecanismo da reencarnação vemos que Deus não castiga. Somos nós os causadores
dos próprios sofrimentos, pela lei de “ação
e reação”.
A comunicabilidade dos espíritos. Os espíritos são
seres humanos desencarnados e continuam sendo como eram quando encarnados: bons
ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos, cultos ou
medíocres, verdadeiros ou mentirosos. Eles estão por toda parte. Não estão
ociosos. Pelo contrário, eles têm as suas ocupações. Através dos denominados
médiuns, o espírito pode se comunicar conosco, se puder e se quiser.
A pluralidade dos mundos habitados. Os diferentes
mundos, disseminados pelo espaço infinito, constituem as inúmeras moradas aos
Espíritos que neles encarnam. As condições desses mundos diferem quanto ao grau
de adiantamento ou de inferioridades dos seus habitantes.
Como o Espiritismo interpreta o Céu e o Inferno?
Não há céu nem inferno. Existem, sim,
estados de alma que podem ser descritos como celestiais ou infernais. Não
existem também anjos ou demônios, mas apenas espíritos superiores e espíritos
inferiores, que também estão a caminho da perfeição - os bons se tornando
melhores e os maus se regenerando.
Deus não se esquece de nenhum de seus
filhos, deixando a cada um o mérito das suas obras. Somente desta forma podemos
entender a Suprema Justiça Divina.
Por que o Espiritismo realça a Caridade?
Porque fora dos preceitos da verdadeira
caridade, o espírito não poderá atingir a perfeição para a qual foi destinado.
Tendo-a por norma, todos os homens são irmãos e qualquer que seja a forma pela
qual adorem o Criador, eles se estendem as mãos, se entendem e se ajudam
mutuamente.
Fonte: http://www.cepaccuritiba.org.br
Por: Laura Lins
Por: Laura Lins
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