Dia da Caridade



Fiquei pensando sobre esse tema caridade. Ele é tão comentado, estudado e já existem tantas informações publicadas…
Se ainda não pratico o bem que deveria, preciso aprender sobre ele, falar, estudar, sentir e me esforçar por vivê-lo no dia a dia. É uma maneira de não me deixar esquecer o lance que já deveria ser um hábito pra mim, mas que ainda parece estar longe de ser.
Em O evangelho segundo o espiritismo, o capítulo 15 inteiro é dedicado ao assunto. O título é instigante: “Fora da caridade não há salvação”. Se não for caridoso, tô lascado, vou ser condenado. Ai, meu Deus, e agora?!
O Evangelho chama a atenção para a principal virtude ensinada e vivida por Jesus: a tal da caridade. Chegamos à conclusão, pela leitura do texto evangélico, que fora da prática do bem não há felicidade.
Apenas pra lembrar, não é que a gente não saiba, mas, só por segurança, segue aqui o tal do BIP 886, lá do Livro dos espíritos.
886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
 “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”
Capítulo 15, item 3, do Evangelho:
Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, Ele aponta essas duas virtudes como as que conduzem à eterna felicidade: “Bem-aventurados”, disse, “os pobres de espírito”, isto é, “os humildes, porque deles é o Reino dos Céus; bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros.” Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, Ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.
(Artigo publicado na Voz da Mocidade: Juventude e Espiritismo. Ed. 9, jun. 2017.)

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