Meio Ambiente e Doutrina Espírita: INTERNACIONAL!

Siiiim, isso mesmo que você leu no titulo, agora seram as perguntas vindas do estrangeiros. Os jovens de lá também tem dúvidas sobre o meio ambiente e a nossa querida Doutrina Espírita. Bom, sem enrolar muito vamos para as perguntas junto com suas respectivas respostas. Alguns dos jovens conseguiram mandar suas perguntas no português, mas já outros, sabemos que é dificil kkk, mas o importante é que conseguimos responder mesmo no inglês.

Ah, lembrando mais uma vez que todas as dúvidas contem base doutrinaria e profissional, quem ajudou com esses esclarecimentos foi nossa querida amiga Maysa Melo.

Lembrando também que Maysa, é Sanitarista Ambiental formada pelo Instituto Federal de Sergipe com pesquisas na área de Licenciamento Ambiental pelo CNPQ. Cursos de Formação para Educador pelo CDI/SP; Educação Ambiental – SENAI; Estudos Ambientais – UNIT; Elaboração de Projetos Sociais – SENAC; Trabalhos publicados no X Congresso Nacional de Meio Ambiente - 2013, em Poços de Caldas/MG. Trabalho voluntário: Palestra e oficinas para grupos de jovens e comunidades; Responsável técnica por editais e elaboração de projeto pelo Instituto de Preservação a Natureza Canto Vivo.

• Você já parou para pensar como anda nossa relação com o ambiente em que vivemos? E o que temos a ver com a emissão de carbono na atmosfera, o conseqüente aquecimento global, a produção exagerada de lixo e um possível esgotamento dos recursos naturais no nosso planeta? Acredita que não tem nada a ver com isso? Que até faz algo, mas que sozinha não pode mudar o mundo? Na minha concepção é que cada um de nós é responsável por tudo isso que está aí. (THOMAS, PORTUGAL - LEIRIA)
  
  Essa percepção é que se espera para que possamos compreender o momento de transição ao qual estamos passando aqui na Terra, refletir sobre nossa relação direta e indireta com a natureza, assumir nossa responsabilidade como agente poluidor e buscar mudar nossos habitos de consumo.
  
  Você tem razão quando afirma que cada um de nós é responsavel, somos responsavel por nossas ações diretamente e pelas ações dos outros indiretamente a partir do momento que somos negligentes e indiferentes.
  
  É importante que hoje nós mobilizemos de forma atuante e em conjunto no combate as ações que degradão nosso planeta.
  

• The spirits say we must destroy materialism and that he is a blight on society. How do youseethisstatement? “Os espíritos dizem que precisamos destruir o materialismo e que ele é uma chaga na sociedade. Como você vê essa afirmação?” (JIMMY, CANADA - BRITISH COLUMBIA)

  Encontramos essa questão no Livros de espíritos, questão 799 onde a espiritualidade afirma que destruindo o materialismo contribuímos para o progresso e desta forma encontramos nossos verdadeiros interesses.

  É, nesse ponto, entramos na seara do consumo sustentável, que remete a uma ética nas relações de consumo, onde a sua postura como consumidor está sintonizada com o que necessitamos objetivamente, e não à ostentação da abundância.

  Não é possível viver sem consumir, tudo o que consumimos é retirado sistematicamente da natureza como matéria prima e energia, tornando possível os atos do dia a dia (comer, vestir-se, morar, trabalhar) – o consumo favorece a vida, o consumismo remete ao excesso, ao exagero, ao desperdício dos recursos.

  Os espíritas denunciam os problemas éticos decorrentes do consumismo, no Capítulo V, de O livro dos espíritos pergunta 705, que versa sobre a Lei de Conservação, onde Kardec indaga a espiritualidade sobre um possível descompasso entre a capacidade de suporte da Terra e as necessidades humanas, e a espiritualidade responde que “ a Terra produziria sempre o necessário se com o necessário soube-se o homem contentar-se”.

  É por meio destes fundamentos e argumentos que se pretende sensibilizar os jovens na busca de uma reflexão sobre seus hábitos de consumo e o apego material. À medida que o consumismo torna-se algo cultural, incorporado à rotina, sem nenhuma noção dos impactos causados geramos um desequilíbrio de ordem material e moral e agimos de maneira mecânica sem pensar nas ações e consequências desses hábitos.