Nas Fronteiras da Loucura!

Na atualidade, tem a forma de “festa da alegria”, onde em 4 ou mais dias predomina o clima de “liberou geral”, aceita como linguagem rotineira entre as turmas jovens. Um período de permissividade total em nome do espairecimento das tensões acumuladas durante o ano... ou desde o último final de semana!
Paquera, caso, envolvimento, paixão, divertimento, dança, som, fantasias, noitadas… são palavras que provavelmente você, que é jovem, se lembraria do último carnaval. Mais algumas para as suas lembranças: álcool, drogas, acidentes, crimes, abortos, assassinatos, desavenças conjugais e amorosas, saldo devedor no banco, suicídios, desencarnes prematuros.
Os jovens quando se preparam para a festa do carnaval, organizando fantasias e máscaras, considerados como oportunidades de extravasarem seus recalques, decepções, timidez, não imaginam onde foram buscar a inspiração para tal fim. É o que relata o autor espiritual da obra referida neste texto:
“...muitos fantasiados haviam obtido inspiração para as suas expressões grotescas, em visitas a regiões inferiores do Além, onde encontravam larga cópia de deformidades e fantasias do horror de que padeciam os seus habitantes... ”
Há nesses momentos de indisciplina sentimental a abertura dos canais mediúnicos, oferecendo grande acesso às forças das trevas nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos de atos praticados numa hora de insânia e de esquecimento do dever.
Nesse período, quantas lamentáveis obsessões coletivas se instalam nos foliões do carnaval, disputando entre si as vítimas encarnadas vampirizadas que são telecomandadas, dando início assim, a processos obsessivos prolongados, conforme a instrução de Bezerra de Menezes no livro Nas fronteiras da loucura.
Isso acontece tanto com aqueles que se afinam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, que se apresentam nos dias normais como discípulos de Jesus. São pessoas que, sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, também acreditam que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.
Fonte: http://www.revistaautadesouza.com
Por: Laura Lins

Comentários

Postagens mais visitadas