Haverá inconveniente em desenvolver-se a mediunidade nas crianças?


“Certamente e sustento mesmo que é muito perigoso, pois que esses organismos débeis e delicados sofreriam por essa forma grandes abalos, e as respectivas imaginações excessiva sobre excitação. Assim, os pais prudentes devem afastá-las dessas ideias, ou, quando nada, não lhes falar do assunto, senão do ponto de vista das consequências morais.” (Cap. 18 item 221)

Há, no entanto, crianças que são médiuns naturalmente quer de efeitos físicos, quer de escrita e de visões. Apresenta isto o mesmo inconveniente?

“Não; quando numa criança a faculdade se mostra espontânea, é que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso. O mesmo não acontece, quando é provocada e sobre excitada...” (Cap.18 item 221)

8ª. Em que idade se pode ocupar, sem inconvenientes, de mediunidade?

“Não há idade precisa, tudo dependendo inteiramente do desenvolvimento físico e, ainda mais, do desenvolvimento moral...” (Cap. 18 item 221)

Período Infantil: Momento ideal para tarefa Educativa

“Até aos sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência[...] nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica.” (Emmanuel / F.C.Xavier - O Consolador, q.109)

“...Na infância, porque ainda em fase complementar da reencarnação, o Espírito desfruta relativa liberdade, que lhe permite mais amplo contato com a realidade causal, aquela que diz respeito ao mundo de onde procede. Esse lugar permanece acessível ao seu trânsito, e as impressões mais fortes que dele são trazidas se exteriorizam pelo corpo físico...” (Adolescencia e vida – Divaldo P. Franco- cap. O adolescente e os fenômenos psíquicos)

“Desenvolver a mediunidade, ou seja, educá-la, significa colocar-nos em relação e dependência magnética, mental e moral com entidades dos mais variados tipos evolutivosevoluídas ou involuídas. O frágil organismo infantil e sua inexperiência podem sofrer os efeitos de uma aproximação obsidiante.” (Mediunidade e Evolução- cap.38-M. Peralva)

“Considerando-se, porém, a sua falta [da criança] de estrutura psicológica, porque em fase de desenvolvimento orgânico e psíquico, ela não deve ser encaminhada para experimentações paranormais..” (Livro Adolescência e vida – Divaldo P. Franco, cap. O Adolescente e os fenômenos psíquicos)

Fontes: Livro “Adolescência e vida” – Divaldo P. Franco
“O Livro dos Médiuns” – Allan Kardec
Livro “Mediunidade e Evolução” - M. Peralva
Livro “O Consolador” – Emmanuel

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